quarta-feira, 21 de abril de 2010

Batalha de Estrasburgo

A Batalha de Estrasburgo (também chamada de Batalha de Argentoratum) foi uma batalha ocorrida em 357 dC, entre o exército romano comandado por Flávio Cláudio Juliano(Juliano, o Apóstata) e o exército Alamano, sob a liderança do rei Chonodomario.




Antecedentes

Na primavera do ano 357 dC, os alamanos renovaram seus ataques, entrando na Gália mais do que o habitual. Enquanto soube dessa incursão de larga escala, Constâncio II viu isso como uma oportunidade para destruir os alamanos de uma vez por todas. Enviou da Itália 25.000 homens comandados por Barbacio. Juliano desenvolveu um plano para prender os alamanos em um movimento de pinça entre o seu exército e as tropas Barbacio, para confina-los a um espaço muito pequeno e aniquila-los.

No entanto, quando Juliano fortificava Saverne enviou tropas auxiliares para as ilhas do Reno, sobe posse dos alamanos, as tropas lhe deram a notícia de que sos Alamanos tinham derrotado as forças de Barbacio, forçando-o a retirar-se para seus quartos de inverno. Isto reduziu as forças Juliano para 13.000 homens, que tiveram que enfrentar um exército de bárbaros de 35.000. Quando Chonodomario marchou para Estrasburgo, Juliano, viu uma boa oportunidade de entrar em batalha contra todo o exército Alamano, tomou o caminho para enfrentá-lo.

A batalha


Posicionamento dos exércitos no campo de batalha.

Ambos os lados reuniram-se na margem ocidental do rio Reno. Os alamanos se posicionaram em forma de fatias e, vendo o exército romano parado, enquanto Severo, o chefe da cavalaria romana na ala esquerda, se atrapalhava com a ala direita alamana. Então, Juliano ordenou um avanço geral em toda a linha, e lutou contra os alamanos. As legiões de esquerda logo fizeram os alamanos retrocederem, mas a direita da cavalaria romana foi dissolvida quando um de seus oficiais superiores foram feridos. Teriam ultrapassado até mesmo suas próprias linhas se o legiões não se mantivessem firmes, recusando-se a deixá-los passar até Juliano convence-los a voltar à ação.

A batalha foi resolvida em uma luta de infantaria frontal. Dado o peso da artilharia (dardos, lanças e flechas), a formação dos bárbaros começaram a se desfazer.. As coortes de auxiliares germanos Bracchiati e Cornutia lançaram um grito de guerra germano, de modo que seus adversários sabiam que eles estavam enfrentando. Os romanos formaram uma parede de escudos, e seguindo uma luta de empurrões que os Alamanos tentaram superar com os ombros e joelhos, e com golpes frenética com a espada. Chonodomario liderou uma força de chefes tribais, que penetrou na frente romana, mas foram derrotados pelos Primani Legion (força de profissionais da reserva).

Esse foi o último esforço dos alamanos. Incapazes de penetrar na muralha de escudos romanos, e com o grande número de perdas, começaram a fugir. Embriagados com o sangue, os romanos romperam a formação e os perseguindo-os até o Reno, onde Juliano ordenou que lançassem uma carga de artilharia massacrando os alamanos enquanto tentavam atravessar o rio a nado.

Resultado

Os alamanos perderam 6.000 homens, a maioria dos quais, provavelmente, morreram durante a perseguição ou afogados no Reno. Chonodomario foi capturado e enviado a Roma onde morreu mais tarde. As baixas Romanas somaram 243 homens, incluindo dois tribunos.

Juliano foi aclamado como Augusto pelas suas tropas no campo de batalha. Ele recusou o título e ordenou a unidade de cavalaria que quase lhe custou a batalha que desfilasse no dia seguinte com roupas femininas.

Fonte: Wikipédia
Tradução e Edição: Valter Pitta

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